DIÁLOGOS 1 · TALENTO DIVERSO E EMPRESA 9 gestão do talento diverso equipa de direção consciente talento sem rótulos deslocalização, tecnologia e conciliação Este conhecimento profundo de todos os aspetos do dia a dia de uma empresa permite colocar cada empregado no posto que pode desempenhar melhor segundo as suas capacidades e detetar necessidades e oportunidades de formação. Partilhar experiências e realidades distintas segundo as possibilidades de cada um, enriquece e sensibiliza quem partilha o ambiente laboral. Mas, além disso, significa potenciar o talento para alcançar os objetivos comuns e específicos de cada área, quer dizer, potenciar também o trabalho em equipa em que cada um possa contribuir para o grupo com o melhor de si mesmo para conseguir o melhor resultado possível. Requer também o reforço do papel de líder de equipa ou responsável como gestor de pessoas diversas de acordo com as suas necessidades e de uma perspetiva global. Como gerimos o talento diverso? Há um tipo diferente de talento, o talento das organizações, o que reside na empresa que se pode criar. E do mesmo modo que não há um talento único, não existe sequer um único modelo de organização que funcione. O fundamental é criar a estrutura e reunir os empregados que melhor encachem e que possam cumprir com os objetivos que se propõe. Neste ponto tem especial importância o conceito de workplace porque em grande parte significa saber aplicar este talento ao ambiente e ao dia-a-dia de uma empresa. Dentro da gestão do talento diverso, há três aspetos fundamentais: Ter uma equipa de gestão consciente: estabelecer uma estratégia de gestão para gerir a diversidade requer que toda a empresa esteja envolvida, mas acima de tudo necessita que os líderes estejam consciencializados e convencidos. A aposta por isso tem que passar da cúpula de direção até aos restantes departamentos e distribuirse transversalmente para que pouco a pouco todos os empregados estejam conscientes das vantagens da diversidade para inovar, potenciar o talento, melhorar a criatividade e até para a conta de resultados. Mas há que ter muito presente que os modelos de gestão têm de ser renovados, não se pode gerir pessoas tão distintas se continuar a fazer tudo da forma que se tem feito até agora. A resistência à mudança deve vencer-se por convicção e não por imposição.
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